domingo, 26 de agosto de 2007

... Conflito Neuropassional ...

Neuropassional ?

É provavelmente isso nem existe mas acho que serve para definir a confusão em minha mente e a de muitos!!! Estive pensando na doideira que é nossa mente, estamos sempre buscando algo, pode ser algo maior, um ideal, um amor, um ódio, uma resposta ou enfim uma pergunta.Mas e se não queremos mais achar nada entramos num conflito em nossa própria mente.Temos que sempre buscar alguma coisa ou será que estamos simplesmente acostumados a ser assim? O que você quer? Hoje já não sei responder com total certeza, mas em contrapartida este "saber o que queremos" é que nos faz correr atrás de tudo... Mas e se queremos ou esperamos muito? Cheguei a um ponto em que sentimentos se confundem tanto com pensamentos que certas idéias tem ciúmes de outras que parecem mais sensatas.Não sei se isso ocorre com todos, mas é muito estranho de organizar e gera muito conflito. Aquelas idéias e desejos mais absurdos existem mesmo de forma inconsciente ou permitimos sua existência para enriquecer a escassez de respostas de nosso mundo real para o mundo imaginário, ou seja, uma carência de estímulos sensoriais a nossa inconstância ideológica. Por que ainda assim tendo consciência deste processo não deixamos de nos indagar sobre nosso sentir, pensar e agir? Já não sei mais...

Velocidade...

Estranho mas semana passada tive umas experiências surreais...
Como de uma hora pra outra uma pessoa chega em sua vida e toma uma atitude rápida e certeira enquanto você tentava consertar algumas coisas detonando outras?
Não sei explicar, mas nessas horas é que reafirmo que esta frase é uma das melhores que já ouvi:
John Lennon > "Vida é o que acontece enquanto estamos ocupados fazendo outros planos."

Enfim

Fragmento

Importa teu valor
nestes dias estranhos?
Qual valor?
O que determinaram
Ou o que somos?

A massa perdida
Destas formas mal untadas
Farelos do que desejamos
Ou nos fizeram querer
O que você quer?


Nunca há respostas certas
Tudo muda sem aviso
Machucamos todos assim
Eu não sou quem quis ser
Sou apenas o que por anos fugi


Medo? Por que não?
Ele nos trava sempre
Admitir não o apaga
Reafirma nossa condição
Humanos, somente...

Cansei de tentar ser alguém
Assumo sou assim
Essa estranha em mim
Confusa, desatenta e feliz
Acreditem meus caros


Somos apenas o resto
Dos planos de nossos antepassados
Da certeza da divindade
De sentidos opostos ao querer
Do Rumo da Vida.

Francine Alsleben Cegantini

Tesouro






Um comentário:

Valhalla disse...

Ai... eu me indago o tempo todo. De tudo, de todos, de qualquer coisa.

Um problema seríssimo.

(tem uma coisa bacana no meu blog, planejada para o dia 8)

Beijão!